A segurança dos nossos bens, nomeadamente os que se encontram no interior da nossa habitação, são da maior importância. Muitas vezes, o esquecimento de efectuar um seguro de recheio pode tornar-se rapidamente um arrependimento. Para que tal não aconteça seguem alguns conselhos básicos para a sua preparação.
Antes de procurar uma empresa seguradora onde possa efectuar este tipo de seguro, será necessário verificar o que efectivamente é importante proteger. Tendo em conta que os diversos objectos a segurar se podem encontrar em diferentes divisões da habitação, sugerimos que primeiro efectue uma relação de todas as divisões da habitação.
Assim será possível descobrir os objectos de importância em cada uma das divisões, tomando nota dos mesmos, e precaver o impulso de andar a “serandar” por toda a casa á procura do que a nossa cabeça se vai lembrando.
Estes são alguns dos objectos que devem constar na lista:
- Mobília existente em cada divisão, não esquecendo os tapetes de valor que pisamos diariamente
- Electrodomésticos instalados na cozinha e lavandaria, inclusive todos aqueles que estão em cima dos balcões ou guardados nos armários
- Todos os equipamentos electrónicos, grandes ou mais pequenos, tais como computadores, televisores, consolas de jogos, equipamento de som, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, entre tantos outros. Por vezes são imensos, e alguns até já não nos lembrávamos que existiam…
- Livros e objectos de decoração, pois para além de terem valor monetário, têm principalmente valor sentimental.
- As loiças e copos que utilizamos com os nossos convidados mais especiais.
- As roupas e calçado. Alguns não vale a pena descriminar sendo atribuído um valor global, mas outros têm um valor importante pelo que descrimina-los á parte é muito importante.
- Não esquecer as obras de arte, peças especiais e jóias. Todos estes itens devem ser fotografados em detalhe. O valor a ser atribuído a cada um deles poderá obrigar a uma avaliação de mercado efectuada por um profissional.
Após todo este levantamento, que seguramente irá demorar mais tempo do que inicialmente previsto, será necessário atribuir o valor inicial de compra a cada “tareco”. Se tiver as facturas relativas aos mesmos o trabalho fica simplificado. Caso não tenha as facturas, seja realista nos valores a mencionar!
Em caso de sinistro o valor mencionado e declarado será avaliado em relação á realidade. A informação de valores irreais ou bens não existentes pode ajustar o valor da indemnização ou mesmo anular o seguro…
Depois será necessário somar todos os valores incrementando uma margem de 10% sobre o total, relativo a possíveis esquecimentos, caso existam!
Assim obtém um valor aproximado e realista do seu património á data. Saiba que em caso de sinistro, se o valor do seguro for inferior ao declarado, a seguradora não cobrirá a totalidade dos “tarecos”. Quando este “engano” é detectado pelo perito que efectua o levantamento dos danos, este calculará uma percentagem do valor total mencionado como coberto, indemnizando os danos ocorridos na mesma percentagem.
Agora sim! Procure a seguradora que possa oferecer as melhores condições lendo com cuidado as condições contratuais, e não se esqueça, informe com clareza e realidade os “tarecos” que o acompanham diariamente na sua casa!
Gold Roof – Real Estate & Finance
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